DISNEY+ está fadado ao fracasso?
O sucesso sem precedentes da Netflix na última década modificou para sempre a indústria do entretenimento. A novidade dos streamings encheu os olhos das companhias e, de repente, cada grande estúdio quis a sua fatia no mercado. O resultado foi o surgimento de plataformas como a HBO Max, o Globoplay e o Disney+.
No entanto, a oferta se tornou tão grande que os consumidores agora enfrentam um problema maior do que na época da TV a cabo. Tornou-se muito caro pagar por todas as assinaturas e agora os clientes precisam escolher qual serviço vale mais a pena. Isso, somado aos motivos que iremos apresentar ao longo do texto, acende um alerta vermelho para a empresa do rato mais amado do mundo.
TEM NA NETFLIX?
Apesar dos aumentos no valor das mensalidades, dos cancelamentos de séries e da restrição do compartilhamento de senhas, a Netflix continua no topo. Inclusive, no último trimestre desse ano foram quase nove milhões de novos assinantes.
Isso indica que a dona de “Stranger Things” continua sendo referência no assunto. Suas concorrentes, portanto, precisam correr atrás da atenção da audiência para garantir seu público.
O Disney+ atualmente ocupa a terceira posição do ranking de maior números de usuários, ficando também atrás da Amazon Prime Video. No entanto, apresentou uma queda de mais de doze milhões de usuários apenas em 2023. E existem motivos para isso.
Claro, existe uma questão do outro lado do mundo que não será a base desse texto que é a Índia. Neste país, o críquete é amado com o futebol no Brasil, e a empresa americana perdeu os direitos de exibição do campeonato mais importante, o que gerou milhares de cancelamentos.
No entanto, há pontos muito mais graves que podem gerar o desgaste da plataforma a longo prazo.
CADÊ O CONTEÚDO?
Quando anunciado, o Disney+ gerou muita ansiedade nos fãs, que acreditavam que todo o catálogo centenário do estúdio, muitas vezes difícil de encontrar na internet, estaria disponível em um só lugar. Infelizmente, não foi o caso.
A série “Buzz Lightyear do Comando Estelar”, estrelada pelo protagonista da saga “Toy Story”, por exemplo, não está disponível para ser assistida. Quer rever as quatro temporadas de “O Point do Mickey”? Vai ficar na vontade.
Para os fãs do Disney Channel, “Cory na Casa Branca”, “Jake Long: O Dragão Ocidental” e “Dave the Barbarian” também estão fora. Embora possa parecer exagerado, há uma lista publicada em 2020 que apresenta mais de 700 propriedades da companhia que não estão presentes no aplicativo.
Sem contar a péssima divisão que alguns países, como o nosso, recebem com a existência do Star+. O drama médico “Grey’s Anatomy”, a animação “Family Guy” e todo o conteúdo esportivo da ESPN poderiam facilmente estar junto com o Disney+ em um único serviço, porém, não é o caso.
FALTA NOVIDADES
A ausência de títulos por si só já seria um problema, mas, poderia ser contornada se houvesse um número considerável de novos filmes e seriados sendo adicionados. Todavia, os lançamentos são escassos e, quando ocorrem, são spin-offs de produções da Marvel e de Star Wars.
É evidente que estamos falando de duas das maiores franquias da história, no entanto, isso gera um problema grave que é: e quem não se importa com super-heróis e naves espaciais? Diferentemente de suas rivais, não há uma variedade como “Ted Lasso”, “Euphoria” ou “Fleabag”. Temas diversos para públicos diversos não são encontrados.
Pelo contrário, o streaming conta majoritariamente com produtos voltados a crianças. Porém, por que um homem ou mulher adultos assinariam por 30 reais quando eles não são o foco? Mesmo se há crianças em casa, não seria melhor escolher a HBO que além de todo conteúdo do Cartoon Network ainda possui séries adultas como “Friends” e “Game of Thrones?”
A Disney na tentativa de ser “familiar”, acaba se limitando e ficando para trás.
CORTES E MAIS CORTES
Para piorar toda a situação chega o tão temido: corte de custos. Entenda, isso não é uma exclusividade di império criador do Mickey, entretanto, a forma com que eles estão lidando com isso está longe de ser ideal.
Tanto a Warner quanto a Netflix estão retirando conteúdos mais antigos que não recebem tantas exibições para economizar. Dessa forma, não é assustador que a Disney faça o mesmo, certo?
Bom, meio que sim. O caso da companhia liderada por Bob Iger é diferente pois eles estão eliminando produções recém-lançadas, como “A Cratera”, filme original deles que foi retirado menos de dois meses depois da estreia.
Sem exagero, praticamente todos os originais Disney+ fora do guarda-chuva da Marvel e de Star Wars estão sendo apagados do site. Se não é um sucesso instantâneo, nunca mais será.
Essa estratégia não só é péssima para toda a equipe envolvida nos projetos quanto para o próprio telespectador, que muitas vezes mal possui a chance de conferir uma série, pois ela não só é cancelada, como apagada totalmente.
Quero saber de você leitor, ainda assina o serviço? Se sim, concorda com os pontos levantados no texto? Deixe nos comentários.
Acho mto doido pq essa questão de pensar em qual vale mais a pena pega mto.
Acho q pra quem prefere series, a escolha puxa mais pra Netflix. Pra quem curte filmes, a HBO Max pega mais, na minha opinião
A netflix pode ser a maior, mas n parece investir mto em filmes, então pra quem consome mais esse tipo de coisa n acho um bom jogo, tipo coisas BEM famosas as vezes faltam no catalogo.
Acho q a Disney+ veio pra atingir um publico especifico, o q ja gera um impacto nas assinaturas, o problema é falhar com o próprio alvo